O OpMon foi implementado para monitorar os serviços de TI que operam os processos críticos de negócio da Unimed Curitiba. Entre eles, o sistema autorizador de procedimentos, recepção de contas eletrônicas, processamento do faturamento e cobrança.
Em aproximadamente 70 dias, a equipe de TI da Cooperativa e o parceiro HA Projetos, implantaram a solução. O gerenciamento mede o desempenho dos sistemas e sinaliza o workload, notificando as equipes de suporte para ações corretivas e preventivas visando garantir a máxima disponibilidade das aplicações.
A Unimed Curitiba processa, diariamente, mais de 80.000 transações, entre elas autorizações de exames e cirurgias de beneficiários. Com tamanho volume, é vital para a cooperativa acompanhar essas movimentações de perto e garantir que cada uma das transações sejam processadas, atendidas e pagas no menor tempo possível.
Unimed conquista 100% de processos monitorados com o OpMon
Para este monitoramento, a Unimed Curitiba selecionou, no segundo semestre de 2010, o OpMon – da desenvolvedora brasileira OpServices. De acordo com Altevir Cardoso Junior, Supervisor de Infraestrutura TI da Unimed Curitiba, foi conquistada uma evolução no tempo de resposta.
“Antes, cerca de 70% das solicitações eram respondidas pelo sistema autorizador em até cinco segundos. Hoje, essa porcentagem cresceu e oscila entre 98% e 99% das respostas”, afirma Altevir.
Atualmente, são monitorados por volta 285 ICs (hosts), como servidores, além dos mais de 2.350 atributos de ICs (serviços), como HD, softwares e memória dos computadores.
“Com o OpMon é possível identificar com precisão qual a raiz do problema e argumentar com fatos se será necessário substituir a máquina, por exemplo, por conta da lentidão reclamada à TI”, explica Dario Bestetti, CEO da OpServices.
KPI´s do negócio: monitoramento vai além da TI
Em 2012 foram implantados cinco novos laboratórios de análises clínicas, onde são feitos exames de sangue, entre outras coletas. Nestas novas unidades, já está sendo usado o OpMon para monitorar as transações executadas entre o sistema de laboratório e o sistema de gestão da cooperativa.
Para Hélio Filho, diretor técnico da HA Projetos, o monitoramento pode ser muito estratégico ao negócio da empresa, principalmente quando há pessoas treinadas para agir quando há algum alerta:
“A TI da Unimed Curitiba inovou e fez o inverso dos demais: começou pelo monitoramento do negócio e depois estendeu para todos os devices da TI, trazendo informações gerenciais e analíticas a todos os líderes, que enxergam os dashboards como um serviço vital ao negócio”, afirma.
De acordo com Altevir, o processo de controle e monitoramento da Unimed Curitiba despertou a atenção de diversos colegas de outras empresas que visitam a solução.
Monitoramento com robôs – OpCEM
Os robôs do OpMon são programados para acessar a cada dois minutos o sistema autorizador de consultas, por exemplo. O trabalho deles é testar se as funções típicas do sistema estão de acordo, e caso estejam com resposta abaixo do esperado ou sem resposta, a ferramenta envia um alerta para o e-mail da equipe de suporte e sinaliza em um dashboard na sala da TI Unimed Curitiba.
“Antes só saberíamos da queda do sistema autorizador quando um médico, por exemplo, ligava-nos reclamando que não conseguia cadastrar determinada consulta. Agora agimos antes de qualquer queda no sistema”, explica Altevir.
Além das consultas médicas, o OpMon monitora outras entradas do negócio como as contas eletrônicas enviadas pelos hospitais, por exemplo. O sistema monitora a recepção eletrônica, indicando se os serviços de postagem, consistência e processamento estão operando dentro da normalidade.
Dashboards
Atualmente, dentro do conceito de gestão à vista, seis monitores no NOC da TI permitem a equipe de suporte e Service Desk acompanhar os serviços. Mais dois monitores dão transparência aos dados operacionais de interesse do negócio. Serviços de robôs também simulam transações típicas e dão feedback constante a equipe de suporte sobre a performance e disponibilidade dos serviços.
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