Atualmente, vivemos uma mudança radical de paradigmas quando o assunto é informática e a tecnologia. Quem viveu na época do DOS lembra muito bem que as pessoas praticamente lutavam contra as máquinas, precisando aprender diversos códigos para usar um computador.
Hoje, além de ser funcional e apresentar soluções reais para os problemas das pessoas, todo produto tecnológico também precisa ser intuitivo, sendo facilmente manejado por qualquer um. O consumidor quer o controle sobre a máquina.
No entanto, apesar de parecer uma tarefa simples, nem sempre o projeto idealizado pelo desenvolvedor também é facilmente assimilado pelas outras pessoas. O problema se assemelha às dissimulações e ruídos na comunicação: muitas vezes entendemos exatamente a ideia que queremos transmitir, mas não conseguimos nos expressar para massificar o discurso, assim como um desenvolvedor pode achar o software claro, mas nem sempre o cliente acha o mesmo.
Como resolver esses problemas e desenvolver um software funcional e intuitivo? É o que você vai descobrir nesse post que não se propõe a abordar questões complexas sobre desenvolvimento de softwares. A proposta deste artigo é focar nos aspectos conhecidos por todos mas que acabam não sendo aplicados da forma como deveria.
Validações: aumentando o nível de confiabilidade
As validações são muito úteis durante o desenvolvimento de qualquer software, pois evitam que dados inconsistentes ou incorretos sejam processados no banco de dados. Em outras palavras, a validação analisa os dados digitados pelo usuário e descartam, bloqueiam, ou requerem novas inserções de quaisquer informações que não são condizentes com os padrões estabelecidos. Desta forma, quanto mais validações o desenvolvedor fizer, maior a confiabilidade do software.
Testes: certificando a qualidade
Essa é provavelmente uma das mais importantes fases do desenvolvimento de um software. Além de a realização de testes ser fundamental para garantir que as validações e funcionalidades estejam funcionando, esse processo também é importante para verificar a experiência do usuário diante do produto. Para testar seus produtos, os empreendedores podem recorrer ao crowdtesting, aos testes automatizados ou, simplesmente, à contratação de analistas de testes.
Splash Screens: tornando a aprendizagem menos pesada
As Splash Screens são telas criadas que possuem o nome do software e uma barra de progresso, indicando o andamento da inicialização. Nesse momento, todas as instruções necessárias para a execução do programa são exibidas em segundo plano. As Splash Screens são usadas para evitar que as instruções de uso atrasem a inicialização e exibição do sistema para o usuário, diminuindo a carga de memória necessária para executar o processo. É uma forma de agilizar a abertura do programa e, ao mesmo tempo, educar o usuário.
Facilidade de uso: o segredo da massificação
Quanto mais poluído for o seu software, com muitas telas, informações, e botões, maior será a dificuldade para usá-lo. É fundamental ter em mente que a simplicidade e a objetividade devem ser o mantra durante o desenvolvimento do programa. Estruturar as janelas de forma que os campos fiquem em uma sequência objetiva, agrupados por categoria, por exemplo, já é um bom começo, embora a organização da ordem de tabulação dos campos para que a digitação seja mais rápida — através do TAB para avançar o curso, por exemplo — também seja fundamental.
Lembre-se que o usuário busca agilidade e facilidade, tanto no uso da ferramenta, quanto no tempo de treinamento que terá que destinar para os seus funcionários aprenderem a usá-la.